Na era dos nativos digitais, impedir completamente o acesso de crianças às telas e às tecnologias é praticamente inevitável. Por isso, as famílias têm papel essencial para garantir a segurança e evitar a superexposição.
Na PATRIANI, uma das inovações nas áreas comuns dos empreendimentos é o Espaço Influencer, uma área equipada com cromaqui - que é um fundo específico para a gravação de vídeos para redes sociais ou outras plataformas. O uso do espaço pode contribuir para a aprendizagem de técnicas de vídeos por crianças e adultos, seja por lazer ou até para fins profissionais.
Mas, em se tratando de um ambiente residencial, como abordar o uso responsável deste espaço por crianças e adolescentes, considerando questões relacionada à cibersegurança?
O Blog da PATRIANI conversou com a psicóloga Izabel Cristina Dias, fundadora da Psicokids ABC, para saber qual a melhor forma de acompanhar a relação de crianças e adolescentes com o ambiente digital.
Veja as orientações que ela trouxe:
1.Segurança ao criar e compartilhar conteúdo
Mantenha as contas das crianças em redes sociais privadas para controlar quem pode ver e interagir com o conteúdo.
Verifique e ajuste as configurações de privacidade regularmente para garantir que apenas amigos e familiares possam ver as publicações delas.
2. Informações pessoais
Não compartilhe informações pessoais, como endereço, número de telefone, escola ou outros locais que frequenta. Utilize apelidos ou nomes que não revelem a identidade completa da criança ou adolescente.
3. Localização
Ao fazer postagens, desative a geolocalização para evitar compartilhar a localização em tempo real. Se quiser compartilhar, faça isso após deixar o local.
4. Conteúdo sensível
Pense duas vezes antes de postar conteúdo que possa ser considerado sensível ou embaraçoso no futuro.
5. Imagens de outras pessoas
Peça permissão antes de postar fotos ou vídeos de outras pessoas, especialmente crianças.
6. Limite de compartilhamento
Evite postar em excesso. Compartilhe momentos importantes, mas mantenha a maioria das atividades e detalhes do dia a dia privados. Na hora de compartilhar, escolha cuidadosamente, mantendo a privacidade e a dignidade.
Quando o assunto é criança, pensar em educação digital é fundamental
“Ensinar crianças e adolescentes sobre cibersegurança e os riscos de superexposição é muito importante para que elas façam um bom uso das ferramentas digitais”, recomenda Izabel. “Vale incentivar algumas boas práticas como não aceitar solicitações de amizade de desconhecidos e não compartilhar detalhes pessoais”, orienta.
Controles parentais
Utilize aplicativos e ferramentas de controle parental para monitorar e limitar o uso de redes sociais por crianças. Ative filtros de conteúdo para bloquear conteúdos inadequados.
“Seguindo essas práticas, as crianças podem aproveitar as redes sociais e a criação de vídeos de maneira segura, consciente e divertida, minimizando os riscos de superexposição e protegendo sua privacidade e a de sua família”, finaliza Izabel.